Ser antifrágil não é fácil, então se você está procurando um atalho para melhorar de vida, nem comece a ler
Caso você não tenha lido o post em que eu falo sobre como a felicidade é um meio e não um fim, recomendo fortemente que leia antes de começar a leitura deste aqui, pois é a introdução para enter sobre a antifragilidade. Clique aqui para lê-lo.
Ok, leitura em dia, vamos para mais conhecimento!
Segundo Tal Ben-Shahar, existem quatro condições para aumentar a probabilidade de antifragilidade e aumentar a felicidade.
1º - Estresse
"Tá louca, Pimen?", você deve estar se perguntando, "Como assim se estressar é bom?"
Hoje, com essa enchurrada diária de informação e estímulo o tempo inteiro, o mundo está muito estressado e de forma crescente. Estamos vivendo uma pandemia de estresse. Mas observe o seguinte: lembra que eu falei lá naquele post anterior que quando você vai para a academia você estressa os seus músculos e, por consequência, eles ficam mais fortes e maiores? Então, na verdade, o estresse em si não é o problema, porque ele é bom para nós. O problema é quando ele vem em excesso e, desse jeito, em vez de nos tornarmos mais fortes, nos tornamos mais fracos. Eu já falei em outro post como a ansiedade também não é a vilã, e sim o excesso dela. Você já deve ter ouvido falar que tudo que é em excesso faz mal, não é?
Então, O PROBLEMA É A FALTA DE RECUPERAÇÃO.
Estresse sem recuperação leva à fragilidade, ao colapso, à exaustão. Estresse com recuperação leva ao crescimento, ao desenvolvimento, à antifragilidade.
O que seria a recuperação? Tirar um tempo para você parar o que estiver fazendo para não chegar à exaustão. O problema hoje é que você deve estar pensando "não tenho TEMPO para a recuperação!". Então o problema não é o estresse, o problema é que você não dispõe de tempo para a recuperação e você se recusa a tirar uma folga.
Vamos lá, acredito que você vai entender o que eu estou dizendo com uma simples analogia: pensa como se você fosse um piloto de Fórmula 1, você dá 20, 40 voltas e precisa de um pitstop. Mas você se recusa, porque se você parar, outros vão te ultrapassar e você ficará para trás. Então, você continua. De duas, uma: ou você fica sem combustível ou os seus pneus explodem; isso é a chamada exaustão, colapso, burnout. Aqueles poucos segundos que você não se dedicou ao pitstop se tornaram a sua derrota.
Então, se quisermos prosperar e crescer, precisamos colocar períodos de recuperação no nosso dia a dia, e existem 3 diferentes níveis:
Micro: é, por exemplo, fazer uma pausa de 15 minutos a cada 2h trabalhadas. Não tem tempo? 30 segundos respirando profundamente com os olhos fechados já faz toda a diferença! A sua produtividade pode aumentar drasticamente, experimente.
Médio: ter uma boa noite de sono ou tirar um dia de folga. Pense: até Deus precisou de um dia de folga, então acredito que exista uma certa importância para nós, meros mortais.
Macro: tirar uma, duas semanas de folga, regularmente, ou um mês de férias.
2º - Propósito
Em um estudo feito por Amy Wrzesniewski e Jane Dutton, elas concluiram a existência de visão de três orientações de trabalho:
Ver o trabalho como um dever, uma obrigação em que não tem escolha, por necessidade.
Girar o trabalho em torno da carreira, pensando no trabalho como um processo, fazendo parte de um progresso, ajudando a empresa a crescer e a alcançar mais prestígio, vislumbrando um plano sólido de carreira.
Ver o trabalho como uma vocação, um propósito, fazendo algo que ama, um chamado.
Todos nós temos os três, porém sempre há um predominante.
Durante as pesquisas, elas foram para o hospital e observaram os faxineiros, que limpavam os chãos, o banheiro, trocavam os lençóis. A grande maioria deles via o trabalho como um dever; ficavam esperando o final de semana chegar, o salário cair no final do mês, fazendo planejamentos para a aposentadoria. Eles estavam ali naquele trabalho porque eram obrigados, era uma necessidade.
Nesse mesmo hospital, haviam faxineiros que faziam as mesmas coisas que os citados anteriormente, só que viam como uma carreira, fazendo mais coisas para ganhar mais dinheiro e para disputarem um cargo melhor ali dentro.
E, por último, haviam outros faxineiros que viam o seu trabalho como uma vocação, fazendo exatamente a mesma coisa dos outros dois grupos, mas encaravam como algo importante, onde eles ajudavam os pacientes a se sentirem melhor e estavam permitindo que os médicos e enfermeiros fizessem o seu trabalho da melhor forma possível. Claro que esses que viam como um propósito também tinham seus dias vendo como dever ou como carreira, mas no geral eles viam como vocação. Como consequência, o desempenho deles era bem melhor, assim como os níveis de bem-estar.
Isso não acontecia só com faxineiros, mas também com os médicos. Ou seja, independemente da profissão, há dias em que você vai ver como dever, outros como carreira e outros como vocação. O ponto é: você tem uma escolha de qual será predominante na sua vida, pois depende mais da nossa percepção do que o trabalho/cargo em si. O objetivo de profissionais da mesma área pode ser a mesma, mas a percepção individual muda tudo.
Agora, eu vou lhe fazer uma pergunta e eu quero que você analise a sua resposta automática: o que você faz?
Aposto que você respondeu a sua profissão, como "sou engenheiro". Isso é descrever o seu trabalho como um dever, mesmo que você goste do que faz, porque isso limita o seu ser e a sua vida à sua profssão, e eu quero que você seja muito mais do que isso. Portanto, eu sugiro que você descreva-o como uma vocação, um propósito. Vou dar o meu exemplo: eu poderia responder que eu sou hipnoterapeuta, mas eu respondo "eu ajudo as pessoas a renascerem das cinzas, assim como eu renasci". Percebe a grande diferença?
Então, eu lhe convido a analisar o seguinte: o que é importante no que você faz? O que é significativo? Como isso mexe com você?
Depois de responder tudo isso com profundidade, o resultado é que você se torna mais feliz e mais antifrágil.
"Quando se tem um 'para quê', cada 'como' se torna possível" — Amy Wrzesniewski e Jane Dutton
Em outras palavras, quado você tem um motivo que é significativo e importante para você, você consegue superar mais facilmente os desafios. Portanto, encontre um significado e um propósito naquilo que você faz e entenda como o desenvolvimento pessoal pode mudar os seus comportamentos.
3º - Doação
Um estudo de colaboração entre a University of British Columbia, no Canadá, e Harvard Business School, mediu a felicidade de um grupo de pessoas. Em seguida, deram a eles uma quantia de dinheiro e falaram: 'compre algo para você'. Eles compraram aparelhos tencológicos, sapatos, utensílios, e o que quer que seja. Logo em sequência, mediram os seus níveis de felicidade novamente e eles aumentaram de forma significativa. O segredo para a felicidade então seria compras? Calma lá.
No dia seguinte, 24h depois, esse mesmo grupo voltou ao laboratório e seus níveis de felicidade foram medidos novamente. E adivinha? Tais níveis haviam voltado ao que eram antes das compras do dia anterior. Ou seja, há um pico por causa da compra mas ele não dura, e é por isso que existe tanta gente viciada em compras, com compulsão, porque querem esse pico o tempo todo, achando que essa é a resposta para ficar feliz. Porém, eu te garanto que existe uma solução melhor e menos cara.
Um segundo grupo foi levado ao laboratório e tiveram seus níveis de felicidade medidos. Foi dada a mesma quantia de dinheiro para gastarem, porém, desta vez, falaram para gastarem para outra pessoa. Podiam, por exemplo, comprar refeições para moradores de rua ou doar para uma instituição ou comprar presentes para amigos e familiares. Quando voltaram após as compras, seus níveis de felicidade foram medidos novamente. E qual foi o resultado desse ato de caridade? Os níveis aumentaram significativamente, na mesma medida em que os níveis de felicidade dos compradores do primeiro grupo subiram, mas com uma diferença muito grande: 24h depois, quando os níveis foram medidos novamente, perceberam que caíram um pouco em comparação ao momento logo após o ato de caridade, mas continuou sendo significativamente maior do que a primeira medida da base, antes de tudo. E mesmo após uma semana, os níveis ainda estavam altos.
Ou seja, o ato de caridade melhora o nosso bem-estar como um todo; e não é só sobre doar coisas materiais e dinheiro, mas também espirituais, como a bondade, e isso não tem desculpas para não ser feito pois literalmente não custa nada. Afinal, doar é receber. Tenho certeza que você já fez algum tipo de doação sem esperar nada em troca e recebeu bênção multiplicada.
"Você sempre, sempre, pode dar algo, mesmo que seja apenas gentileza" -- Anne Frank
Observe: em hebraico, a palavra "dar" é NATAN, um palíndromo (se lê do mesmo jeito de trás para frente e de frente para trás), e não é por acaso. A sabedoria aqui nos diz que quando você dá, recebe de volta.
Vamos quebrar um paradigma?
Já deve ser de sua natureza pensar que os chefes, donos de empresa ou líderes estão no topo da hierarquia tradicional e que todos abaixo deles precisam serví-los, certo? Vamos aprofundar essa ideia: caso você já tenha trabalhado em uma empresa, você respondia a alguém, o seu chefe, e tinha que fazer tudo o que ele pedia, sem questionar. Você o servia.
Agora, vamos abrir a sua mente para uma nova perspectiva.
Mesmo (e principalmente) se você é líder de uma equipe ou empreendedor, você precisa entender que o seu trabalho é servir aos seus funcionários, subordinados, e não o contrário. O que uma liderança servidora faz é pegar a hierarquia tradicional, que tem líder > diretor > gerente > gestão de nível médio > funcionários, e virá-la de ponta cabeça, para que o líder sirva. Essa é uma liderança extraordinária. Porém, não me leve a mal, não estou falando que os funcionários são os mais importantes ou que eles vão ficar de pernas para o ar se sentindo reis, não é isso.
Ser um líder servidor é desenvolver a capacidade de escutar, de estar presente ao outros, de dar atenção plena a quem está lá com ele. Não só no ambiente de trabalho, mas também em casa, na família, em relações interpessoais.
Quando você for "dar", é muito importante saber o que e como você vai dar, porque nem todas as formas são criadas iguais. Um estudo feito por Adam Grant identificou três arquétipos entre prestadores de serviço/funcionários: os doadores, os tomadores e os compensadores.
Os doadores são os legais, eles ouvem, são gentis, generosos. Os tomadores são aproveitadores, se aproveitam principalmente dos doadores e fazem de tudo para benefício próprio. Os compensadores são os "toma lá, dá cá", são da igualdade, dá exatamente aquilo que recebeu, é a balança da justiça.
Todos nós temos os três, a questão é: qual é o mais dominante em você?
A pesquisa mostrou que, obviamente, as empresas querem doadores, pois eles ajudam a empresa a crescer e são pessoas agradáveis. Porém, isso não significa que todos os doadores são iguais, por exemplo; há a individualidade. Então, para o desempenho individual, Adam Grant dividiu os funcionários de empresas em três níveis de desempenho: alto, médio e baixo. O objetivo era observar qual característica era predominante em cada grupo: doador, tomador ou compensador.
No alto nível de desempenho, ou seja, no grupo dos melhores funcionários, haviam mais doadores. No nível médio, compensadores e tomadores. E no nível baixo, atenção, encontraram mais doadores! Ué, então qual é a diferença entre os doadores de alto desempenho e os de baixo desempenho? A diferença é que os doadores de alto desempenho dão para si mesmos antes de dar para os outros, se colocam como prioridade; enquanto os doadores de baixo desempenho se negligenciam, colocam todos na frente de si mesmos, levando-os ao colapso e fragilidade. Se você é uma pessoa que costuma colocar a vontade dos outros na sua frente, sabe muito bem do que eu estou falando e como isso te destrói.
Vou dar um exemplo tangível: os funcionários de alto desempenho, quando recebem alguma tarefa, analisam se existe alguma prioridade a ser resolvida antes dessa, e sabem dizer não, caso necessário. Os de baixo desempenho se entopem com todas as tarefas que mandam, querendo agradar a todos e procurando a aprovação de forma constante.
É só pensar no exemplo do avião: máscaras de oxigênio cairão sobre a sua cabeça, a instrução é colocar em quem primeiro? Em você, claro, você precisa cuidar de si mesmo para que possa cuidar melhor dos outros. E, com isso, todos saem ganhando e é assim que você consegue crescer e ajudar as pessoas à sua volta crescerem também.
"Cuidar dos outros se baseando apenas no seu sacrifício não dura, o cuidado também deve alimentar você" — Dalai Lama
4º - Gratidão
A última, mas não menos importante, condição para desenvolver a antifragilidade é exercer a gratidão. Pesquisas mostram que as pessoas que praticam a gratidão com regularidade, todos os dias, são mais felizes, mais fisicamente saudáveis, possuem a imunidade mais forte, são mais gentis, generosas, doadoras para com os outros e são mais bem-sucedidas.
Você pode criar um hábito de gratidão de diferentes maneiras, por exemplo, dedicar os primeiros 10 minutos do seu dia para agradecer por tudo o que você tem, até por coisas que normalmente passam batido e você nem percebe. Você agradece por respirar? Sabia que tem muita gente que paga caríssimo por isso e você tem de graça?
Manter um diário de gratidão também é uma ótima maneira de construir uma versão melhor de você mesmo. O que aconteceu no seu dia que você sente gratidão? Você pode aprender a agradecer até pelas coisas ruins que acontecem, sabia? Pode ser que você não consiga enxergar um ponto positivo, mas é porque você está acostumado a alimentar o viés negativo o tempo todo; experimente mudar um pouco a perspectiva e começar a ver que nada é por acaso, tudo acontece em prol da sua evolução.
Agora vamos para o ambiente de trabalho. Teresa Amabile, de Harvard Business School, fez uma pesquisa que mostra que, ao final do dia, as pessoas que se concentram em uma coisa em que fizeram algum tipo de progresso, podendo ser algo pequeno ou grande — apenas limpar a sua mesa de trabalho, por exemplo, é um progresso — essas pessoas não são apenas mais felizes no trabalho, mas a sua satisfação no trabalho aumenta. Elas também são mais produtivas e criativas.
Outro meio de praticar é escrevendo uma carta de gratidão. Martin Seligman, professor de psicologia e diretor do Centro de Psicologia Positiva na Universidade de Pensilvânia, pediu aos seus alunos que escrevessem uma carta de gratidão para alguém que eles fossem gratos e, se possível, lê-la para a pessoa pessoalmente; e assim eles fizeram. Seligman garantiu que em mais de 30 anos de carreira, ele nunca havia sentido tanto impacto positivo quanto neste momento. Ele seguiu para um estudo que concluiu que sim, essa é a intervenção mais poderosa e positiva que existe. Por isso, é super recomendado que você faça isso também todo ano ou a cada 3 meses, por exemplo.
Presta atenção: expressar gratidão não é somente pelo o que já passou ou pelas coisas que já fizeram por nós; também é importante quando pensamos no futuro. Vou te explicar.
A professora Dina Nir pediu aos participantes que logo quando acordassem pela manhã pensassem em três coisas pelas quais estavam animados e gratos em fazer no dia, podendo ser coisas pequenas ou grandes. Aqueles que praticaram isso diariamente não ficaram mais felizes, mas experienciaram menos depressão e menos ansiedade; ficaram mais resilientes.
"Quando você valoriza o que é bom, o que é bom se valoriza" -- Tal Ben-Shahar
E o contrário também acontece: quando você não valoriza o que é bom, quando você se sente ingrato e toma o bom como algo garantido, ele se desvaloriza e, assim, temos menos dele. Infelizmente, essa é a realidade para a maioria das pessoas e, se você fazia parte desse grupo, agora não tem mais desculpas.
Irvin Yalom, professor da Universidade de Stanford, estudava pacientes terminais, com três a seis meses de vida restantes. O que ele mais ouvia era "pela primeira vez, eu realmente valorizo a minha vida"; "sou grato pelas pessoas que eu amo e que me amam de volta"; "sou muito grato por esta refeição maravilhosa, por esse mundo milagroso à minha volta".
A pergunta que eu quero te fazer é: precisamos esperar que algo externo, normalmente trágico, aconteça para valorizarmos o que está dentro de nós e ao nosso redor? Espero que a sua resposta tenha sido não. Se tornarmos a gratidão um hábito, então teremos mais coisas boas em nossas vidas, elas vão se valorizar e nós nos tornarmos pessoas mais resilientes, felizes e antifrágeis.
O meu pai, por exemplo, precisou ter um pequeno infarto para começar a valorizar a vida. Ele teve a bênção de receber uma segunda chance, mas isso não é regra. Não espere que o pior aconteça com você ou com alguém que você ame para começar a se sentir grato e distribuir mais amor.
Os 3 R's da mudança, por Tal Ben-Shahar
É irônico saber que, se eu perguntar a todas as pessoas do mundo se elas querem ser mais gratas e valorizar mais os entes queridos e o que elas têm, a vasta maioria vai dizer 'claro que sim', porém, na realidade é exatamente o oposto que acontece. As pessoas vivem em um piloto automático tão forte que trata os entes queridos como vasos de samambaia, que estarão sempre lá quando for preciso. Em vez de agradecerem por tudo o que já conquistaram, ignoram para sempre prestar atenção no que falta. Por isso que vou repetir o que disse no parágrafo anterior: muitas vezes, infelizmente, é preciso um evento trágico, uma doença, uma perda significativa, para realmente apreciar e agradecer.
E isso não acontece porque somos burros, é simplesmente porque esquecemos e deixamos o piloto automático comandar a nossa vida. E, portanto, o que precisamos é do primeiro R:
Relembrar. E esse pode ser o fator determinante para seguir com uma tarefa: crie um lembrete sobre qualquer mudança que você queira introduzir. Por exemplo, se você quiser ser mais bondoso, use uma pulseira que irá te lembrar bondade, ou tenha uma foto de alguém que te lembre sobre bondade, ou coloque a palavra "bondade" como papel de parede no celular e computador. E isso não serve só para melhoras emocionais, mas também para atividades, criação de novos hábitos, como correr pela manhã; práticas e hábitos que você quer introduzir na sua vida.
E aí, precisamos do segundo R: Repetição. Precisamos fazer a tarefa várias vezes, dia após dia, porque só fazer uma ou duas vezes não vai fazer tanta diferença, principalmente a longo prazo. É só através da repetição que criamos o terceiro R: Rituais. Os rituais são literalmente vias neurais profundamente incorporadas que surgem depois de repetir uma determinada ação. Um grande exemplo disso é escovar os dentes, que você tornou um hábito, um ritual que você faz duas ou três vezes por dia (espero eu), através da repetição.
"Nós primeiros fazemos nossos hábitos, e depois os hábitos nos fazem" -- John Dryden
Portanto, eu lhe convido a se questionar: qual é a sua melhor versão? Qual é o tipo de pessoa que você quer ser? Por que?
Crie lembretes sobre isso, pratique-os de forma consistente e repetitiva, e assim você criará um ritual em torno dessa prática, e ela se tornará parte de quem você é, uma parte da sua melhor versão, mais resiliente, mais antifrágil, mais feliz. E sabe qual é o melhor dessas três coisas? Elas são contagiosas. Ou seja, ao tornar a sua vida melhor, está tornando o mundo melhor. Pense nisso.
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