Você com certeza já ouviu falar que existe o hormônio do amor, da felicidade, da raiva, do sono… Mas antes de entender mais sobre tais moléculas, vamos deixar a base mais concreta. Afinal, o que são hormônios?
Hormônios são substâncias que ligam:
Órgãos entre si;
O sistema nervoso central e o corpo;
Funções do corpo e as emoções;
Pessoas entre si
São substâncias endócrinas “mensageiras” que agem na regulação da atividade de órgãos, tipicamente periféricos (que não estão protegidos por algo), como coração e pulmão, por exemplo. Os hormônios podem ser divididos em 3 categorias:
Peptídeos: tratam-se de estruturas formadas com base na ligação entre duas ou mais moléculas de aminoácidos. São cadeias de aminoácidos que só se ligam em receptores que ficam na membrana celular, ou seja, eles não entram na célula. Os peptídeos podem ser classificados de acordo com a quantidade de aminoácidos presente em sua constituição. Os peptídeos acionam o órgão de forma direta.
Derivados de aminoácidos: a grande maioria dos hormônios são desta categoria. Costumam apresentar uma cascata de funcionamento, ou seja, eles não costumam ter ações tão diretas; eles ativam uma cadeia de ações que uma leva à outra.
Esteroides: categoria de hormônios derivados do colesterol, como o estradiol e a testosterona.
Os hormônios possuem ações em diferentes níveis, servem para regular o próprio corpo em si e participam do desenvolvimento, do crescimento, da regulação do dia a dia e da manutenção do funcionamento dele mesmo. Ou seja, é um sistema complexo e auto regulado: ele controla ele mesmo.
“Os hormônios vão ser sempre fundamentais para a sobrevivência; a gente não sobreviveria sem os hormônios”
-Breno Sanvicente Vieira
E agora você deve estar se perguntando: "Pimen, mas a vida não é uma reta certeira, e se acontecem alterações imprevisíveis no nosso organismo?"
Alterações e eventos adversos podem ocorrer e, em função da capacidade adaptativa do organismo, ainda assim o desenvolvimento é viável; porém, com possíveis “marcas”, os chamados traumas.
Por exemplo, alguém que sofre abuso de qualquer tipo na infância, ou falta de atenção, carinho e amor, ou pais ausentes, tendem a ter sérias “cicatrizes emocionais” que prejudicam o funcionamento correto do organismo, podendo até desenvolver graves condições psicossomáticas, como a depressão, ou, no pior dos casos, a morte.
Porém, o ser humano tende a desenvolver naturalmente a resiliência, a capacidade de se adaptar e enfrentar desafios; porém, o ideal é desenvolver a resiliência 2.0, clique aqui para entender melhor.
Hormônios: de onde vêm?
Os hormônios moram e surgem no sistema endócrino, o sistema que regula a produção e secreção de hormônios na corrente sanguínea e os leva do sistema nervoso central até o sistema periférico, modulando, então, a maior parte dos nossos processos fisiológicos em diferentes órgãos.
Este sistema é composto especialmente de glândulas (tecidos especializados na produção e liberação de substâncias específicas), sendo as principais: tireoide, paratireoides, pâncreas, adrenais e hipófise (ou pituitária, ligada ao hipotálamo).
PRINCIPAIS HORMÔNIOS
A tireoide produz três hormônios: triiodotironina (T3), tiroxina (T4) e calcitonina, cuja função é no metabolismo energético – consumo e gasto de energia / produção de calor. Hipotireoidismo, portanto, é a redução do metabolismo; a pessoa com essa condição possui o metabolismo mais lento e a consequência disso é que, quando essa pessoa come, o alimento é processado mais devagar e passa a ter retenção de líquido, a pessoa engorda mais fácil e tem cansaço e sono mais frequentemente, tendo alteração de humor. Do outro lado, o hipertireoidismo é o aumento do metabolismo; a pessoa emagrece muito fácil, porém também prejudica o sono e há alteração de humor, pois a pessoa com essa condição sente constantemente uma insuficiência e maior ansiedade.
A paratireoide é representada por quatro pequenas glândulas que se encontram na parte posterior da tireoide e que produzem o paratormônio (regulador de cálcio). Este hormônio vai até os ossos e tira um pouco do cálcio de lá para poder depositá-lo na nossa corrente sanguínea. Portanto, quando ele está em excesso, enfraquece os ossos, pois tira grande quantidade de cálcio em uma velocidade maior do que deveria.
O pâncreas possui a função de regular os açúcares no sangue, sendo responsável pelos hormônios da insulina e glucagon.
As glândulas adrenais, localizadas na parte superior dos rins, produzem diferentes grupos de hormônios: glicocorticoides (apresentando o cortisol como principal, o "hormônio do estresse"), mineralocorticoides (equilíbrio eletrolítico do corpo), 17-cetosteroides (precursor, que vai para outra glândula ativar a produção de outros hormônios) e adrenalina (ativador da reação de luta ou fuga). Os rins precisam de grande atividade hormonal por terem funções excretoras, controles hídricos e outros, por isso que acabam recebendo muitos hormônios. São responsáveis pela resposta anti-inflamatória, equilíbrio eletrolítico, precursores moleculares e resposta simpática (reação de luta ou fuga).
A hipófise é a área mestra do sistema endócrino, muito pequena e localizada no cérebro, na parte do hipotálamo, que faz a ligação entre o sistema nervoso central e o sistema endócrino. Produz e libera inúmeros hormônios (alguns com ações diretas e outros precursores de outros hormônios), além de participar em mecanismos de feedback, que irei explicar mais adiante.
Funcionamento dos hormônios (geral)
Pensa em uma chave entrando na fechadura: a chave representa uma célula produtora e a fechadura uma receptora. Como o nome indica, a primeira produz o hormônio, o libera na corrente sanguínea, e a segunda o recebe. Assim como chaves e fechaduras, tais células se conectam de forma específica, cada hormônio só age em órgãos específicos.
Os hormônios regulam os órgãos, induzindo-os ou inibindo-os. Muitos processos são regulados por eles, como crescimento, desenvolvimento, reprodução, metabolismo etc.
“Hormônios são mensageiros; eles ajudam a levar uma informação de forma muito semelhante como os neurotransmissores fazem, mas para caminhos diferentes” - Breno Sanvicente Vieira
O organismo, assim, costuma conseguir se regular (direta ou indiretamente), mas outros fatores também podem participar disso.
Regulação dos hormônios
Os hormônios levam feedbacks para o sistema endócrino – mecanismo pelo qual o sistema endócrino identifica se deve “aumentar ou reduzir” a produção/secreção de hormônios.
Estes feedbacks podem ser positivos ou negativos:
O positivo indica que o sistema precisa se auto reforçar. Todo o nosso corpo funciona através de cadeias de reações: vamos supor que a glândula 1 produz o hormônio 1, que ativa a glândula 2 a produzir o hormônio 2, que por sua vez ativa a glândula 3 para produzir o hormônio 3. De uma forma muito simplificada, suponha que esse hormônio 3 volta para a área da glândula 1 e passa a informação de que é preciso continuar produzindo o hormônio 1 normalmente, e este looping continua até que algo consiga inibí-lo (como veremos no feedback negativo). Por mais contraditório que possa parecer, o feedback positivo pode ser bastante prejudicial, principalmente em casos de inflamação, pois o organismo acaba atacando ele mesmo.
O negativo é o que normalmente acontece quando não há anormalidades. Vamos rever o mesmo exemplo da cadeia: a glândula 1 produz o hormônio 1, que ativa a glândula 2 a produzir o hormônio 2, que por sua vez ativa a glândula 3 para produzir o hormônio 3. Este hormônio 3 vai para a corrente sanguínea e, quando ela está em grande quantidade, chega e inibe a glândula 1 (como se dissesse "já temos hormônios o suficiente"); e assim a cadeia é interrompida e acontece a homeostase (equilíbrio).
HIPÓFISE
Dentro dos principais hormônios produzidos pela hipófise, tem os hormônios gonadotróficos, que vão até a supra renal. Os principais são: FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante).
O FSH é produzido pela hipófise e age na produção de espermatozoides (em homens) e na maturação dos óvulos durante a idade fértil (em mulheres), estimulando os ovários a produzirem estrógeno. Logo, o FSH é o hormônio relacionado à fertilidade e a sua concentração no sangue auxilia a identificar se os testículos e os ovários estão funcionando corretamente. Veremos mais sobre isso adiante.
O LH é produzido pela hipófise, assim como o FSH, e é responsável pela ovulação e produção de progesterona e transforma o folículo em corpo lúteo. É o preditor clinicamente mais útil da aproximação da ovulação. No homem, estimula as células de Leydig a produzirem testosterona.
Como os hormônios interferem nas emoções e comportamentos?
Como vimos anteriormente, todo o nosso corpo funciona como uma cadeira de reações; então um hormônio que não funciona do jeito certo, já afeta todo o sistema.
Você já ouviu falar da Pirâmide de Maslow? Ela elenca, de maneira hierárquica, as cinco principais categorias de necessidades humanas, a base sendo a fisiologia, como a mais básica e urgente, seguida por: segurança, social, estima e, no topo da pirâmide, realizações pessoais.
O organismo precisa estar em pleno funcionamento para a melhor distribuição e aproveitamento dos recursos. A ausência do funcionamento adequado da tireoide, por exemplo, impactará níveis fisiológicos que, por sua vez, não permitirão as adequadas regulações de processos “mais sofisticados”.
O que, então, te motiva a ter certos comportamentos? Eles podem ser condicionados pelos desejos pessoais, pessoas, relacionamentos, perigo, risco, desconforto, fome, sono, sede…
Quando elementos mínimos de regulação estão ausentes, o organismo responde de forma “selvagem”, em modo de sobrevivência, por isso que tem muita gente que, quando está com fome ou sono, fica agressiva, com raiva e irritadiça. Portanto, as respostas fisiológicas estão diretamente ligadas às emoções e sentimentos; outro exemplo é uma pessoa que está com medo (e dor) ou com prazer (e expectativa), pode reparar que, neste estado, a pessoa fica muito mais fácil de ser conduzida e manipulada.
A resposta hormonal do estresse
“O estresse é qualquer coisa que tira o nosso organismo da homeostase, do estado de relaxamento.” – Breno Sanvicente Vieira
O sistema hormonal que responde ao estresse acontece pelo eixo HPA (hipotálamo - pituitária - adrenal). As glândulas, como já vimos, funcionam recebendo sinais e secretando hormônios (mensageiros químicos). O hipotálamo, neste caso, vai agir como uma glândula.
Quando ele recebe um estímulo de sensação de perigo (como, por exemplo, você está dirigindo à noite e vê um par de farol vindo em sua direção na contra-mão), ele produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), que vai dar início a uma cadeia de reações que vai ativar o nosso sistema nervoso simpático (reação de luta ou fuga). Este hormônio é liberado na corrente sanguínea e chega até a pituitária, que, por sua vez, libera o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que é liberado na corrente sanguínea e chega até o adrenal, que, por último, produz o cortisol (hormônio do estresse). O cortisol é liberado na corrente sanguínea e inibe a pituitária (feedback negativo), ou seja, a pituitária acaba recebendo tanto o CRH quanto o cortisol.
Imagina como se ela tivesse dois chefes: um está mandando ela produzir ACTH e o outro está falando para parar. Uma hora, o cortisol também chega ao hipotálamo, e aí sim ela age com um feedback negativo e inibe a produção de CRH, interrompendo a cadeia.
Agora, se essa cadeia de reações é ativada de forma constante ou muito forte (sofrendo traumas emocionais), acaba prejudicando todo o sistema, como se virassem peças desgastadas, ficando sobrecarregadas e vulneráveis. E quando “falhas” ocorrem, podem levar a desequilíbrios, como transtornos mentais (depressão, ataque de pânico etc).
Curiosidade: corticoide é uma sintetização do cortisol que age como um anti-inflamatório.
As estruturas e produtos do eixo-HPA interagem diretamente em vários outros sistemas, o que causa uma série de cascatas de reações, influenciando, por exemplo, na cognição, no humor, no sono, na responsividade ao estresse, na responsividade a recompensas, na metabolização, no sistema imune etc.
Quem passa por experiências extremamente traumáticas vai ter desregulações do cortisol.
Observe: todos nós sofremos traumas na infância, em diferentes níveis; é impossível alguém que nunca passou por nenhum tipo de trauma. E quando eu digo trauma, não necessariamente é um abuso, por exemplo; qualquer acontecimento (qualquer mesmo) pode ser interpretado como um trauma para uma criança, pois a nossa percepção até os 7 anos de idade não tem filtro e nem referência. Mas isso fica para um próximo post.
Hormônio vs Neurotransmissor
Hormônio: substâncias endócrinas que agem na regulação da atividade de órgãos, tipicamente periféricos. Geram impacto em larga escala e áreas, em cascata, viajando pelo sangue de forma periférica. Fazem parte do sistema endócrino e possuem ação fisiológica.
Neurotransmissor: moléculas endógenas com ação aguda, em geral com ação restrita ao sistema nervoso central. Possuem ações específicas e rápidas, viajam rapidamente em sinapses, fazem parte do sistema nervoso e facilitam a comunicação entre células.
Neuro-hormônios: moléculas com ação reguladora em órgãos periféricos e com ação no sistema nervoso central. Algumas áreas são particularmente especializadas na produção e secreção de tais moléculas; no sistema nervoso central, é o hipotálamo e a pituitária (hipófise).
A importância dos hormônios no nosso ciclo circadiano
Ciclo circadiano é o processo natural de ações internas do organismo que regula os estados de sono e vigília ao longo de 24 horas, sendo adaptativo ao ambiente em que se encontra. Os principais gatilhos ambientais que direcionam o ciclo são a luz e a temperatura.
Na presença da luz, sinais viajam pelo feixe retino-hipotalâmico (partindo do olho), passando pelo núcleo supraquiasmático (no hipotálamo), que age como “despertador”: ele entende que ações “simpáticas” (de luta ou fuga) e de aceleração da energia devem ocorrer, enviando um sinal para a hipófise, que produz o hormônio tireoideotrófico, precursor, que chega na tireoide. Esta, por sua vez, produz os hormônios T3 e T4 (responsáveis pelo cosumo e gasto de energia), que ficam hiperativos, pois, evolutivamente falando, o período diurno é o melhor para fazer tudo o que tem que ser feito.
Com luz, a hipófise também produz o ACTH, que viaja em nossa corrente sanguínea e chega nas glândulas adrenais, que produzem cortisol para enfrentarmos o que for que aconteça durante o dia.
Também temos o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) que chega na hipófise, fazendo-a produzir o FSH e LH, que viajam para as gônadas, assim produzindo testosterona, estrógeno e progesterona.
À noite, com a falta de luz, a glândula pineal recebe um sinal e começa a produzir a melatonina, que age no hipotálamo e na hipófise. No hipotálamo, ela vai inibir os receptores de GnRH, gerando uma redução dos hormônios sexuais, da produção de CRH e de um hormônio que vai lá para liberar o hormônio da tireoide.
A hipófise para de funcionar, para de produzir o hormônio tireoideotrófico, tendo a redução de T3 e T4 e, como consequência, um armazenamento de energia. E assim fica a noite toda, até o sol aparecer, inibir a produção de melatonina e fazer um “reset” no sistema, evitando, assim, sobrecargas.
É a melatonina que controla o ritmo do ciclo circadiano, possui ações antioxidantes, “reinicia o eixo HPA”, balanceia a resposta imune e participa nos ritmos de crescimento.
Como podemos deduzir, os níveis de cortisol e de melatonina são inversos entre si no ciclo circadiano: sob luz, o nível de cortisol está no pico e vai descendo ao longo do dia, enquanto o de melatonina está está baixo e vai crescendo até chegar em seu pico à noite.
A produção de melatonina é um derivado de outros aminoácidos originários do triptofano. Entre eles, a serotonina (responsável pelo humor). A pineal não “estoca” nada, então o que estiver disponível será usado. Esse é um dos importantes mecanismos de intersecção de transtornos mentais e sono.
EIXO HPT
Hipotálamo-pituitária-tireoide
O hipotálamo secreta o hormônio liberador de tireotrófico (TRH), que chega até a hipófise pela corrente sanguínea. Em sequência, a hipófise libera o hormônio estimulador da tireoide (tireotrófico - TSH), que chega na tireoide. Esta, então, produz o T3 e o T4 (responsáveis pelo gasto de energia do metabolismo). Estes hormônios são liberados na corrente sanguínea, e uma hora, quando chegam em um nível de abundância, chegam no hipotálamo e na hipófise. Estas glândulas, vendo que tem bastante quantidade de T3 e T4, reduzem a produção de seus respectivos hormônios, reduzindo a cadeia. E, com o tempo, quando o hipotálamo percebe que a quantidade está bem baixa, aumenta novamente a produção de TRH, regulando, assim, os hormônios.
EIXO HPG
Hipotálamo-pituitária-gônadas
O hipotálamo fica ao longo do tempo soltando GnRH em forma de pulsos, fazendo a hipófise produzir os hormônios gonadotróficos (FSH e LH).
Em homens, o LH chega aos testículos e notifica a área para produzir testosterona. A testosterona com o FSH vai trabalhar na produção de esperma. Os efeitos da testosterona variam ao longo do desenvolvimento do homem e possui grande importância no seu crescimento muscular; também trabalha nas características andróginas, na diferenciação do corpo masculino do corpo feminino, e tem participação na libido e na regulação de vários outros hormônios, inclusive induz algumas ações de raiva e agressividade (quando a testosterona está em grande concentração).
Curiosamente, este é o motivo que, muito tempo antes da ciência avançar, fazendeiros já removiam os testículos de touros para eles se tornarem mais dóceis; pois assim a testosterona não fica em alta concentração.
Condições ligadas à testosterona:
Hipogonadismo: deficiência em produzir testosterona (mais comum no envelhecimento)
Excesso de ação gonadal e testosterona pode levar ao desenvolvimento precoce da puberdade. Incomum em homens mais velhos (exceto com o uso sintético).
Em mulheres, o FSH e o LH vão até os ovários, que, através das células granulosas, apresenta um folículo, que é estimulado por esses hormônios e produz estradiol. Este hormônio é liberado na corrente sanguínea e vai até a hipófise, estimulando-a (feedback positivo). Ao ser estimulada, o folículo vai aumentando, recebendo bastante LH, até o momento em que ele fica tão grande ao ponto de precisar sair do ovário (menstruação).
Ao ser expelido, o folículo é o corpo lúteo, pois ele sofre uma ação do LH, produzindo progesterona, que, por sua vez, chega até o hipotálamo e a hipófise, dando feedback negativo e inibindo a cadeia. Depois disso tudo, vai vir um novo ovário, um novo folículo, e um novo ciclo começa.
Efeitos da progesterona:
Balanço com estrógeno
Aumenta a ação de catecolaminas inibitórias (como a serotonina)
“Anti-estresse”, mais sono, mais cansaço
Efeitos do estrógeno (não é um, é uma categoria):
Ação importante na regeneração de alguns músculos
Ações cardiovasculares importantes
Coagulação
Interferência (reduzindo) ações do intestino
Aumenta as ações simpáticas
Disfunções hormonais:
Tireoide: hipotireoidismo (redução do metabolismo) e hipertireoidismo (aceleração)
Adrenal: doença de Addison (hipoatividade adrenal) e doença de crushing (hiperatividade adrenal, dependente ou independente de ACTH)
Pâncreas: diabetes tipo 1
Alguns processos e hormônios de destaque:
Estresse: cortisol
Sono: melatonina
Metabolismo: T3 e T4
Funcionamento sexual: testosterona, progesterona e estrógeno
Cognição social: ocitocina